terça-feira, 14 de julho de 2009

Programação do Pavilhão de dança do 19º Festival de Inverno de Garanhuns

Segue abaixo a programação do Pavilhão de Dança do FIG 2009.
Este ano teremos uma novidade: para maior conforto e acomodação do público, haverá distribuição gratuita dos ingressos no próprio pavilhão de dança das 10:00 às 16:00 h.
Contribua conosco na realização deste festival e poste aqui seus comentários, dicas e sugestões.
Seja bem vindo e bom espetáculo!!!!!

17/07 - Companhia Urbana de Dança - Rio de Janeiro

A COMPANHIA URBANA DE DANÇA, dirigida por Sonia Destri, é formada por um grupo de sete jovens, moradores de áreas populares na cidade do Rio de Janeiro, e realiza uma leitura particular e criativa em dança urbana. Seus integrantes têm na companhia um espaço de expressão artística, socialização e formação, no qual suas experiências e idéias são incorporadas como material de criação. Sonia Destri, experiente coreógrafa com bem sucedida trajetória no Brasil e no exterior, é a diretora da Companhia Urbana de Dança, e realiza com estes jovens e talentosos dançarinos, b-boys e capoeiristas um trabalho de pesquisa e reconhecimento de raízes culturais brasileiras, diálogo com as tendências contemporâneas da dança urbana e resgate da auto-estima.
Suite Funk é uma construção fragmentada, o olhar dos integrantes da Cia. sobre o Rio, através de um ponto de vista múltiplo. Em questão e em cena está a vivência dos moradores da cidade do Rio de Janeiro, dos subúrbios, das favelas, dos limites, da linha de risco. "Fazemos desse caos uma Suite, com break e breque. Com samba e beat Box", define Sonia.
Ficha técnica:
Dançarinos: Tiago "TS" Sousa, André 'Feijão' Virgilio, Miguel Fernandez, Raphael Russier, Johnny Bravo, Dulley, Cleyton Hillario, Tiago 'Farinha '
Direção artística e dancing designer: Sonia Destri
Assistente de direção: Tiago Sousa
Coreografia: Sonia Destri e Companhia Urbana de Dança
Ensaiadores: Cleyton Hillario
Trilha: Sonia Destri
Produção Musical: Diego Leitão.

18/07 - Reflexo - Priscila Figeiroa

Priscila iniciou seus estudos em técnica clássica em 1996 na Carolemos Dançarte e na dança contemporânea, no Espaço Experimental com a diretora Mônica Lira, no ano seguinte. Em outubro de 2000, ingressa na Cia. dos Homens dirigida por Cláudia São Bento permanecendo até 2007. No mesmo ano integra ao Núcleo de Criação, oriundo do programa de qualificação de coreógrafos desenvolvido no Centro Apolo-Hermilo em parceria da UFPE, coordenado por Arnaldo Siqueira, para pesquisa em dança contemporânea. Em janeiro de 2007, conclui sua formação, pela Physio Pilates, empresa associada à Multinacional Polestar Education tornando-se instrutora do método. Ministra aulas de pilates no espaço Corpo Pilates dirigido por Mônica Japiassu, e em outros estúdios. Atualmente, desenvolve na Compassos Cia. de Danças o entendimento corporal entre o pilates e a dança contemporânea.
O espetáculo - Cada ser traz em seu próprio corpo, um registro sobre suas vivências adquiridas ao longo de sua vida, que revela os desafios, as inquietações, as experiências que se constroem ao longo do tempo e são construídas a cada dia. Observar e criar limites, deparar com inquietações, obstáculos como impossibilidades, são elementos oriundos de uma percepção constante, diária e permanente, impressos como registro corporal, traduzidos em movimentos, trazem uma gama criativa para a concepção coreográfica.
Coreógrafo-intérprete: Priscila Figueiroa

18/07 - Eureka - Vias da Dança

O espetáculo tem como foco principal a “liberdade”, que mostra através da movimentação os laços afetivos que nos aprisionam e nos faz dependente do outro. Os elásticos usados no espetáculo traduzem o desejo de se libertar, os enlaces e as solturas do ser humano.
Coreografia: Ivaldo Mendonça
Direção artística: Heloísa DuqueBailarinos: Andréa Salcedo, Vanessa Laranjeiras, Januária Finizola, Patricia Cruz, Eduardo Carvalho, Marcelo de Paula, Fernando Oliveira, Juan Guimarães

19/07 - Mostra de Coreografias


Foto Cia. Árabe Hanna Costa
Foto Soniquete
Soniquete – Dança flamenca – Cia. Flamenca de La Luna
Criação e interpretação: Laura Herrero
Violão e percussão: Evandro Natividade
Soniquete refere-se ao nome de uma figura musical utilizada no flamenco, mas metaforicamente é também usada para rererir-se àqueles que entendem a complexidade desta arte e sua permanente mutação, oscilando sutilmente entre as antigas raízes e os desafios da inovação. Por isto, a intenção se resume ao sentido de “ter soniquete”, isto é, saber aquilo que está fazendo.

Deveras, um Balé Popular – Dança Popular – Balé Deveras
Coreógrafo: Willian Sabatelo
Direção Geral e Concepção: Mika Silva
Coreografias: Reisados; Guerreiros; Coco; Ciranda; Bumba Meu Boi.

Amado Mio - Dança de Salão – Além da Dança
Rogério Alves - Solo

Lembranças no Tempo – Ballet Clássico – Grupo de Ballet Studio de Danças
Direção: Ruth Rozembaum e Lúcia Helena Gondra
Coreografia: Jane Dickie
Dançam: Brenda Schettini / Isabela Severi / Rayssa Carvalho

Luzes do Oriente - Dança do Ventre – Cia. Árabe Hanna Costa - solo
Direção: Hannah Costa.
Solo bailarina: Hannah Costa
Coreografia: Música clássica oriental
Bailarina pernambucana há 12 anos, Hannah Costa dançou em vários palcos do Brasil e agora recentemente em algumas cidades do Egito como Cairo e Luxor

Tuxau Abá – Dança Popular – Criart Cia. de Dança
Direção e Coreografia: Paula Azevedo
Procurando estabelecer relações entre o princípio da humanidade e a origem brasileira, Tuxau Abá, retrata a influência negra e indígena, legitimada pela miscigenação da nossa raça. A coreografia traz o pluralismo cultural identificado nos movimentos populares, dentro de uma nova perspectiva, com base na tradição de nossos antepassados.

Libertango - Dança de Salão – Além da Dança
Rogério Alves e Amanda Raeli

Suite do Ballet Coppelia – Ballet Clássico – Grupo de Ballet Studio de Danças
Direção: Ruth Rozembaum e Lúcia Helena Gondra
Elenco: Brenda Schettini (como Swanilda), Carol Paiva, Isabela Severi, Julia Franca, Larissa Souto Maior, Milena Monteiro e Rayssa Carvalho
Música: Delibes
Coreografia: Arthur Saint-León
Remontagem e adaptação: Juliana Siqueira
Direção Artística/ Geral: Jane Dickie
Coppelia conta a história de Swanilda e Franz, um casal de camponeses. Swanilda se vê ameaçada por uma boneca chamada Coppelia, que de tão real parece uma pessoa de verdade, atraindo a atenção de Franz. Para tirar essa história a limpo, Swanilda e suas amigas invadem a casa do Dr. Coppelius (criador da boneca), e percebe que seu amado pensa que está apaixonado por uma pessoa de verdade. Depois de descoberto o desentendido, Swanilda e Franz se casam e são felizes para sempre. O conjunto a ser encenado será o de Swanilda e suas amigas, trecho do 1º ato do ballet.
Luzes do Oriente - Dança do Ventre – Cia. Árabe Hanna Costa - grupo
Coreografia e figurino: José Sales.
Bailarinas: Hannah Costa, Ananda, Anisha, Ayana, Babi Johari, Mayara e Lu Aneesh
Coreografia: Luzes do Oriente
Coreógrafos: Jose Salles e Hannah Costa
Direção: Hannah Costa
Orientação clássica: Danilo Cavalcanti

20/07 - Negro de Estimação - Kleber Lourenço


O roteiro do espetáculo se desenrola a partir do estudo da ação dramática existente nos contos adaptados do livro Contos Negreiros de Marcelino Freire e no discurso do corpo negro e híbrido do intérprete. Os quadros revelam ao longo do espetáculo, a evolução do corpo negro desde as informações históricas aos questionamentos atuais. A cena é construída a partir do movimento dos corpos cotidianos e míticos, das danças e rituais do candomblé, traçando um paralelo entre a cena artística e a ritualística. Uma pesquisa nos estados corporais do intérprete. Censura: 16 anos.
Criador-intérprete: Kleber Lourenço

21/07 - Cantinho de Nóis - J. Garcia & Cia. - São Paulo

Um Lugar, um canto, uma canção, um conto. De um ambiente nostálgico e religioso para um ambiente rítmico, dançante e surreal, a transformação dos catadores de cana da zona da mata de Pernambuco é o enredo para uma movimentação precisa e despojada, resultando em um espetáculo de intenso vigor físico, poesia, humor e plasticidade. Cantinho de Nóis constrói um universo único a partir de elementos da cultura popular do nordeste brasileiro como forró, maracatu, capoeira, caboclinho e cantos populares, trazendo identidade gestual própria e um olhar particular das pessoas, sentimentos e da cumplicidade dessas relações.
Direção Artística e Concepção: Jorge Garcia
Criadores-intérpretes: Henrique Lima, Jorge Garcia e Marisa Bucoff
Música: Cantos populares brasileiros e DJ Dolores
Cenário: Henrique Lima e Jorge Garcia
Figurinos: Marisa Bucoff e Jorge Garcia
Desenho de Luz: Ari Buccioni
Produção Executiva: Cria da Casa Produções Culturais
Designer Gráfico: Sonaly Macedo
Fotos: Silvia Machado
DVD: Osmar Zampieri

21/07 - Imagens não explodidas - Cia. Etc.


O espetáculo teve como uma de suas inspirações o livro Filosofia da Música de Giovanni Piana, do qual surrgiu o seu título – “A música é um reservatório de imagens não explodidas”. O diálogo entre o pensamento coreográfico e o musical foi o foco para a concepção do espetáculo, como também a pesquisa que a cia. vem desenvolvendo sobre as técnicas contemporâneas de dança que focam nos ossos e articulaçòes como constituintes básicos e geradores do movimento.
Direção, concepção e trilha sonora: Marcelo Sena
Intérpretes-criadores: José Júnior e Marcelo Sena
Iluminador: Saulo Uchoa
Sonoplasta: Giorrdani Gorki
Contra-regra e assistente de produção: Breno César

22/07 - Corpo estranho - Associação Gira Dança

“Estranho é quando não se segue padrões da sociedade, passando a sobreviver aos olhos de quem devora tudo que é seu. Então, não sei definir se somos estranhos fugindo da solidão ou encarando a dor de almas vazias. A vida, por mais simples que seja é uma busca movida por um corpo estranho, que habita dentro de nós e desperta ao longo da linha da vida. Cada pessoa, uma vida. Cada vida, um gesto, e por mais que sejam diferentes há algo em comum entre elas. Pode-se não enxergar, mais, pode-se sentir ou apenas ser livre para despertar seu próprio corpo estranho. É comum em todas as vidas e que invade nosso interior sem pedir permissão, desencadeando reações que nos fazem muitas vezes reféns da nossa própria imaginação. Como é difícil decifrar a imensidão desse corpo estranho, que tem os dois lados da moeda e que desde o momento em que nascemos, por mais diferentes que sejamos, somos todos portadores de um corpo estranho, chamado amor.”
Direção e Coreografia: Anderson Leão
Produção Executiva: Tatiane Fernandes
Iluminação: Janielson Silva
Direção Musical: Gabriel Souto
Indicação: a partir de 12 anos
Bailarinos: Roberto Morais, Danm Silva, Marconi Araújo, Joselma Soares, Carlos Junior, Rosane Dantas, Álvaro Dantas.

22/07 - Por um fio em lã - Juan Guimarães

Juan Guimarães é reconhecidamente um dos bailarinos de maior projeção no estado, intérprete que tem marcado forte presença no calendário local, estadual e nacional. Premiado dois anos consecutivos (2006/2007) com troféu APACEPE de Teatro e Dança no Janeiro de Grandes Espetáculos na categoria, Melhor Bailarino.
O espetáculo - A transfiguração do aborto, colocando em movimento a perspectiva do ser em violência. O carinho que não será dado no ninar, as brincadeiras que não vão ser vivenciadas e a razão com o desprendimento dos sentimentos na volta ao ciclo. Um novo ser a se formar.
Concepção, coreografia e interpretação: Juan Guimarães
Direção: Jorge Féo
Trilha sonora: Henrique Macedo

23/07 - Leve - Maria Agrelli e Renata Muniz

Maria Agrelli teve formação em balé clássico, pelo Studio de Danças, e iniciou seu trabalho com dança contemporânea ao ingressar no Grupo Experimental, em 2001. Atou no grupo até 2007 como bailarina, integrando o elenco dos espetáculos produzidos neste período. Nos últimos dois anos participou de criações Sagração das Etnias (2008) e Cordel em Azul (2008) da coreógrafa Maria Paula Costa Rego, do Grupo Grial. Foi premiada melhor bailarina no XV Janeiro de Grandes Espetáculos (2009) pela sua atuação na coreografia Tempo Fragmento, de Ivaldo Mendonça. Desenvolveu coreografias para o Núcleo de Formação em Dança e para o Espaço Experimental. Em 2008 apresentou uma criação própria, o solo Pé na Saudade, no evento Na Onda da Dança (SESC Piedade).

Renata Muniz iniciou sua formação em dança popular em 1992 na Escola Brasílica, passando, posteriormente, pelo Balé Brincantes, pelo Maracatu Nação Pernambuco e pela A Cabra Alada. Em 1999 é convidada a integrar o elenco do Grupo Experimental, atuando como bailarina nos espetáculos do grupo até 2007. Como coreógrafa, desenvolveu o trabalho Complemen-TU (2004), juntamente com Helijane Rocha, além de outras obras criadas para os alunos do Espaço Experimental, onde ensinava desde 2003. Ao longo de sua carreira também trabalhou com os coreógrafos Marcelo Pereira e Ivaldo Mendonça, atuando em algumas de suas obras.

A concepção do espetáculo surgiu das reflexões das duas artistas, que lidavam de forma diferente, e até mesmo divergente, sobre a perda de pessoas próximas. As variadas perspectivas de encarar a morte serviram de suporte para a criação de Leve, abarcando a complexidade e intensidade do tema proposto. As sensações de impotência, saudade, dor, raiva, confusão, alívio se mesclam na cena do espetáculo, desvelados pelo corpo das bailarinas e pela atmosfera criada para este trabalho.
Bailarinas-criadoras: Maria Agrelli e Renata MunizAssistente de coreografia: Liana GesteiraPesquisa teórica e diário de criação: Renata PimentelConsultoria artística: Valéria VicentePreparação corporal: Liana Gesteira e Luis Roberto da SilvaTrilha sonora original: Isaar de França

23/07 - Castanha sua cor - Grupo Grial

Nesta peça coreográfica o Grial apresenta uma bailarina de formação erudita e um dos mais antigos brincantes de Pernambuco, permeando elementos da tradição popular e da contemporaneidade, com vigor e sutileza necessária para tratar do olhar que temos de nós brasileiros e os vários países contidos num mesmo Brasil. Uma pesquisa onde o Corpo se torna dramaturgia de romances populares, antigas loas e canções, tradição corporal apresentada como linguagem, memória já quase soterrada pelo tempo. É uma maneira poética e abstrata de adentrar no subterrâneo da Cultura Brasileira. Esse subterrâneo que nos leva aos tempos remotos, possibilitando reencontros com nossos mitos atuais, possibilitando uma compreensão da nossa personalidade e da nossa visão de mundo.
Concepção: Maria Paula Costa Rêgo
Direção: Eric Valença e Maria Paula Costa Rêgo
Direção de Arte: Dantas Suassuna
Trilha Sonora organizada por Helder Vasconcelos
Iluminação: Luciana Raposo e Sávio Uchôa
Figurinos: Gustavo Silvestre

TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE

24/07 - 10 h - A estranha fórmula do Dr. Rugga – Grupo Diocesano de Arte

Este texto procura levar a criança a se identificar com seu universo lúdico, promove o reencontro dos adultos com a infância e deixa a reflexão sobre que tipo de cidadão nossas crianças serão quando crescerem. Se pudéssemos ver e sentir as coisas com os olhos de crianças, certamente o mundo seria menos rude de se viver. A história fala de um cientista maluco, o Dr. Rugga, que quer transformar todas as crianças em adultos, mas ele não contava que uma das crianças iria escapar de seu plano. Com ajuda da ‘Alma da Praça’, Clara vai tentar salvar seus amiguinhos. Será que ela vai conseguir? Quem mais irá ajudá-la? Agora, é torcer para sermos tocados pela ‘Alma da Praça’ e viajarmos juntos nessa magia com cheirinho de pipoca (sem nenhuma ‘Estranha Fórmula do Doutor Rugga’) com gostinho de quero mais.

24/07 - 16 h - Historinhas de Dentro – Quadro de Cena

Imagina como seria entrar em si mesmo e descobrir que um divertido circo faz parte do nosso corpo? Esse é o tema principal do espetáculo infanto-juvenil “Historinhas de Dentro”, uma delicada aventura musical. Nesta trama, que agrada a crianças e adultos, Maria Clara é uma garota que nasce com um probleminha cardíaco e, aos sete anos, na idade dos porquês, tem o desejo de entrar no próprio corpo para ver e ouvir seu pequenino coração bater como o de seus pais. Durante uma parada cardíaca, ela consegue realizar o seu desejo e descobre que dentro dela existe um circo! Começa, então, sua saga repleta de aventuras e diversão em busca das batidas do seu próprio peito. Reforçadas por uma belíssima trilha sonora totalmente executada ao vivo, essas incríveis “Historinhas de Dentro” trazem à tona a doença cardíaca da protagonista como mote de reflexões para a importância da família no desenvolvimento intelectual e cognitivo das crianças e das suas descobertas físico-biológicas; deixando-as, dessa forma, livres para a construção da passagem do mundo real para o campo onírico, lúdico e poético.
Diretor/autor: Samuel Santos
Elenco: Andreza Nóbrega, Beatriz Lacerda, Eduardo Rios, Marcella Malheiros, Milena Marques, Naná Sodré.
Músicos: Bruno Rodrigue, Danilo Marinho e Samuel Lira
Iluminadora: Monalize Ribeiro Contra regra: Thomás Aquino

25/07 - 10 h - Os meninos verdes - Cia. Voar de Teatro de Bonecos

A história original é preservada em sua essência, rica em metáforas e simbolismo, revelando o lado da autora que poucas pessoas conhecem, a literatura para crianças de Cora Coralina. As situações do livro são transportadas para o palco através do teatro de bonecos, permitindo criar belas cenas repletas de poesia. O espetáculo mostra as pequenas criaturas verdes encontradas no jardim de Dona Cora, eles conquistam o afeto da Poetisa através de suas brincadeiras, estripulias, do exercício da imaginação e da pureza tudo com simplicidade, assim como no livro, onde a autora usou ternura para narrar meninices, brincadeiras e sonhos, trazendo a identificação não somente nas crianças, mas também nos adultos.
Direção e Manipulação de Bonecos: Marco Augusto de Rezende
Manipulação de Bonecos: Alessandra Barros Ferreira, Lúcia Helena Correa da Fonseca, Laércio Niculao Beserra.
Operação de Luz e Som: Wesley Barbosa da Silva Rodrigues.

25/07 - 16 h - Fábulas – Clowns de Shakespeare

A caixinha mágica dos Clowns de Shakespeare pede passagem. Pronta para ser armada em qualquer sala, teatro, pátio ou galpão, de dentro das suas cortinas saem bichos que falam, contam, cantam e encantam. A fábula é uma narrativa curta, geralmente em forma de um diálogo e transmite um ensinamento. Os personagens quase sempre são animais e no final da história, destaca-se uma moral. Os enredos geralmente são organizados de forma que um conteúdo moral possa ser inferido das ações dos personagens e isso colabora para a construção da ética e da cidadania em nossas crianças. Além, é claro, de despertar o seu imaginário fantástico. Os três atores entram em cena para contar cinco histórias, inspiradas nas fábulas de Esopo e La Fontaine, selecionadas por Monteiro Lobato.
Direção: Fernando Yamamoto
Assistência de direção: Nara Kelly
Direção musical: Marco França
Texto e músicas: O grupo, a partir da seleção de fábulas de Esopo e La Fontaine selecionadas por Monteiro Lobato.
Figurino: João Marcelino
Cenário: Heinkel Huguenin
Produção: Nara Kelly
Elenco: Marco França, Nara Kelly e Rogério Ferraz